quinta-feira, 30 de março de 2017

A Verdadeira História sobre a Bandeira do Brasil


Aquela história que a gente aprendeu na escola de que a estrelinha que tem em cima do nome ordem e progresso é a do DF, e que as cores da bandeira representa o verde das matas, o ouro e céu do Brasil é maior furada.
Aqui vai a verdadeira história e seus significados:
A Bandeira do Brasil foi adotada pelo decreto no 4 de 19 de novembro de 1889. Este decreto foi preparado por Benjamin Constant, membro do Governo Provisório
Quem foram os responsáveis pela sua criação:
A idéia da nova Bandeira do Brasil deve-se ao professor Raimundo Teixeira Mendes, presidente do Apostolado Positivista do Brasil. Com ele colaboraram o Dr. Miguel Lemos e o professor Manuel Pereira Reis, catedrático de astronomia da Escola Politécnica. O desenho foi executado pelo pintor Décio Vilares.
As cores:
 As cores verde e amarelo estão associadas à casa real de Bragança, da qual fazia parte o imperador D. Pedro I, e à casa real dos Habsburg, à qual pertencia a imperatriz D. Leopoldina
Círculo interno azul:
Corresponde a uma imagem da esfera celeste, inclinada segundo a latitude da cidade do Rio de Janeiro às 12 horas siderais (8 horas e 30 minutos) do dia 15 de novembro de 1889.
As estrelas:
Cada estrela representa um estado da federação;
Todas as estrelas têm 5 pontas;
As estrelas não têm o mesmo tamanho;
Elas aparecem em 5 (cinco) dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta grandezas. Estas dimensões não correspondem diretamente às magnitudes astronômicas mas estão relacionadas com elas. Quanto maior a magnitude da estrela maior é o seu tamanho na Bandeira.
A faixa branca:
Embora alguns digam que esta faixa representa a eclíptica, ou o equador celeste ou o zodíaco, na verdade a faixa branca da nossa bandeira é apenas um lugar para a inscrição do lema "Ordem e Progresso". Ela não tem qualquer relação com definições astronômicas.
O lema:
Ordem e progresso: 


É atribuído ao filósofo positivista francês Augusto Comte, que tinha vários seguidores no Brasil, entre eles o professor 
Teixeira Mendes.


Fonte:http://www.ed13demaio.com.br/curiosidades/historia/253-a-verdadeira-historia-sobre-a-bandeira-do-brasil

sexta-feira, 24 de março de 2017

Francisco de Meneses Pimentel:O único negro a assumir o comando do estado do Ceará

Francisco de Meneses Pimentel 

Iniciou sua carreira pública como deputado estadual do Ceará na legislatura de 1928 a 1932. Depois foi eleito governador, exercendo o cargo entre 1935 e 1937, continuando como interventor nos períodos de 1937 a 1945 e 1946 a 1950. Neste último ano foi eleito deputado federal, sendo reeleito para o mandato seguinte até 1958. Em 1959 se elege senador, ficando no cargo até 1971.
No ano de 1935 foram realizada eleições eleições para governador, sendo eleito Meneses Pimentel, o único até hoje a assumir o comando do do estado do Ceará. Era um politico conservador, ligado aos homens mais ricos do Ceará  e a um partido criado pelaigreja para orientar o voto dos fieis, a denominada Liga Eleitoral Catolica(LEC).
Foi ministro da Justiça e Negócios Interiores no governo Nereu Ramos, de 11 de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956.
Biblioteca Pública do Ceará foi batizada com seu nome em 1978 pelo governador Waldemar Alcântara.

FONTE:https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Meneses_Pimentel

25 de Março – Feriado Data Magna no Ceará

O feriado foi instituído pela Emenda Constitucional de autoria do Deputado Lula Morais e aprovado pela Assembleia Legislativa em 1º de dezembro de 2011, sendo promulgada e publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará em 06 de dezembro de 2011.
O estado do Ceará foi a primeira província do Brasil a abolir a escravidão. O fato ocorreu em 25 de março de 1884 na Vila do Acarape, hoje, atual município de Redenção que fica à 55 Km distantes de Fortaleza – capital do estado.
Já o Brasil, foi um dos últimos países do mundo a abolir a escravidão e isso aconteceu em 13 de maio de 1888 quando a Rainha Isabel assinou a famosa Lei Áurea.
Naquela época os argumentos anti-abolicionistas eram de que a economia da colônia não sobreviveria sem a mão-de-obra escrava para o trabalho braçal. Entretanto, países como a Inglaterra e os EUA que aboliram a escravidão e passaram a utilizar o trabalho assalariado já em 1833 e 1865, respectivamente, estavam provando exatamente o contrário. Além do quê, começaram a exercer enormes pressões sobre países do mundo todo para que também abolissem a escravidão.
Em 1850 foi aprovada a “Lei Eusébio de Queiroz” que proíbe o comércio de escravos para o Brasil. Em 1854, a “Lei Nabuco de Araújo” prevê sanções para as autoridades que encobrirem o contrabando e naquele mesmo ano os portugueses decretam a liberdade de todos os escravos em seu território (até eles foram mais rápidos que nós!).
Em 1871 foi aprovada a “Lei do Ventre Livre” segundo a qual todos os filhos de escravos nascidos a partir daquela data são livres, porém, (tinha que ter um “porém”) ficam sob a tutela dos senhores até completar 21 anos.
Em 1880 Joaquim Nabuco, deputado pernambucano, cria um projeto de lei que prevê a abolição da escravidão com indenização até 1890 e, no mesmo ano, funda o jornal “O Abolicionista” que é publicado pela primeira vez em 1833.
Em 1884 a escravidão é abolida no Ceará, em Porto Alegre e no Amazonas. Em 1885 e criada a “Lei dos Sexagenários” ou “Lei Saraiva-Cotegipe” que concedia a liberdade aos escravos de mais de sessenta e cinco anos de idade.
Por fim, em 1888 foi assinada a tão esperada Lei Áurea, que pôs fim ao sofrimento de centenas de seres humanos e coroou de êxito a luta de diversos heróis como os que habitaram o Quilombo dos Palmares de 1630 a 1695, ou os escravos que se rebelaram na Bahia em 1809 e 1810, ou os cearenses do quilombo de Catucá em 1817, seus conterrâneos em 1854, novamente os baianos em 1857 e as diversas associações, fundações e sociedades que visavam emancipar o maior número possível de escravos com recursos próprios.
DATA MAGNA
No Brasil, desde a criação da Equipe Especial Móvel de Fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego em 1995 até julho de 2006, foram libertos 19,7 mil trabalhadores submetidos a condições análogas a de escravos. Em 2007 houve um recorde: foram resgatados 5.877 trabalhadores. Mas, infelizmente, não é só no Brasil que isso ainda acontece.
Em 2005 foi divulgado um relatório pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), “Uma Aliança Global Contra o Trabalho Escravo”, que revelava haver mais de 12 milhões de pessoas no mundo em condições de trabalho escravo e, cerca de 40% a 50% eram crianças.
A verdade é que existe um lei que proíbe a escravidão. Porém, muitas outras questões são friamente descumpridas.
Existe hoje um feriado que comemora a abolição. Mas ainda nos falta um tanto de reflexão sobre o assunto…
Fonte de pesquisa:
http://www.infoescola.com/historia/fim-da-escravidao-no-brasil/
http://diariovirtualdeleitura.blogspot.com.br/2013/03/data-magna-do-ceara.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Magna_Carta
Lei Feriado Data Magna Ceará 061211

quarta-feira, 22 de março de 2017

A importância da pesquisa na construção de conhecimento

A pesquisa, além de ser uma via para a construção de conhecimento  e informações, é  base para o progresso humano no mundo científico, tecnológico e cultural. Os Estados Unidos investem em pesquisa e desenvolvimento 2,7% de seu PIB, o Japão  - 3,1%, o Brasil, 1,09%.
Fazer pesquisa, entre as variáveis, é defender uma ideia, fundamentando-a com bibliografias e dados extraídos do mundo real e, ou das páginas que são espelhos de mundo.  É também fazer consultas através de questionários, deduções, implicações,  comprovações, pessoas relacionadas  ao mesmo tempo para mostrar através de gráficos as análises  e interpretações dos resultados obtidos com a pesquisa. É buscar novas informações a partir das já existentes e cruzar conhecimentos. É olhar para o mundo e perceber o "novo".
Não devemos nos silenciar porque outros criam,  mas averiguar  se o que está posto  corresponde com os fatos, ou com o que deve ser no que toca a objetividade – sem véu, máscara ou camuflagem ideológica.  Apesar do contentamento de muitos por ter outras pessoas para falar, escrever, produzir...   Pessoas com importantes perspectivas e interesses e algumas vezes preciosas  informações sob diferentes pontos de vista,  estas relações, segundo Kenneth (2009, em seu artigo),  parecem ter um sabor colonial...  é como se outros estivessem fazendo as discussões  que necessitamos fazer, dando sentido ao nosso trabalho enquanto educadores.  Há professores que tem medo de externar o que pensa, o que sabe, o que escreve  no véu da insegurança e da falta de apoio.
Os professores enquanto pesquisadores encontram-se  em posição privilegiada, pois são os únicos que podem fornecer uma visão de dentro da escola e transformá-la num espaço de descobertas. Esta visão não é possível de ser obtida por outro de fora do ambiente. 
Valorizando a pesquisa a partir dos espaços acadêmicos e na escola via-professor, o autor Kenneth (1998), ao fazer uma abordagem sobre o acadêmico universitário e o professor pesquisador ressalta a importância da pesquisa em ambos os segmentos a partir de um espaço comum: a escola como laboratório. A partir do exposto, percebe-se a necessidade de valorização da pesquisa no espaço escolar, assim como subsídio com recursos públicos na escola, o que, consequentemente irá despontar em qualidade da educação e suas descobertas. 
No caso das escolas brasileiras, trabalha-se muito projetos relacionados a questão curricular e bem pouco a questão educacional em torno de pesquisas voltadas para o resgate, seja da realidade que se deseja conhecer, ou técnicas e fórmulas que possibilite a fomentação de uma educação que se ajuste e eleve seu  padrão qualidade   dentro dos moldes das novas descobertas resultantes de experiências vivenciadas no espaço escolar. 
Há, no entanto, a necessidade de transformar a escola num espaço de construção de conhecimento, não apenas reproduzir o que outros escrevem e pensam, mas interagir  tornando-se coautor e criador.
Os alunos, em sua maioria, não buscam respostas para suas dúvidas e questionamentos acerca de diversos assuntos, quando estão resolvendo exercícios que necessitam de uma pesquisa dentro do texto ficam desanimados e muitas vezes desistem não indo além do que lhes é proposto.
A pesquisa pode ser um grande instrumento na construção do conhecimento do aluno e um despertar para a formação do aluno leitor, e ou, futuro pesquisador.  Por isso se faz necessário, sempre que possível, que o professor mande algum tema para pesquisa relacionado com o conteúdo, a fim de contribuir na construção da aprendizagem e da autonomia do educando.
Por meio da pesquisa o aluno tem possibilidade de descobrir um mundo diferente, coisas novas, curiosidades e o despertar para a leitura. Cabendo também ao professor, a incumbência de gerenciar e orientar os seus alunos na busca de informações. Sendo assim,  sua função é disponibilizar referências bibliográficas, temáticas, enfim, oferecer melhores condições de desenvolvimento da pesquisa.
Além de atuar na orientação da construção de textos a partir do material pesquisado, o professor deve não só ensinar como retirar as partes mais importantes do conteúdo pesquisado, como também despertá-lo para uma visão crítica, estabelecendo umarelação texto-mundo, ou texto contexto. Outro ponto de grande relevância que se deve abordar é a conscientização de que uma pesquisa não é uma mera cópia e sim uma síntese de um conjunto de informações, que deverá ser em outro momento: objeto de debate comentários, discussão,  socialização e exposição.
E como fontes, podem ser usados: livros, revistas, artigos científicos, enciclopédias, documentários, entrevistas, internet entre outras.
A pesquisa na escola não deve ter apenas o objetivo de ocupar o aluno, de modo que o mesmo não fique sem fazer nada em casa, sua finalidade vai além, formar pessoas curiosas acerca do que se passa no mundo. Assim, por meio dessa busca, o conhecimento será construído pelo próprio educando, levando-o aos caminhos da autonomia e construindo-se como pesquisador.
 ProfºAdilson Motta, 01/08/2011

Disponíveis no site:http://livrosmota.loja2.com.br/?Livrosmota=436EAC54-F704-4410-A7D4-1739C711F727

quinta-feira, 16 de março de 2017

Dedicação


Dedicação é a capacidade de se entregar à realização de um objetivo. Não conheço ninguém que tenha progredido na carreira sem trabalhar pelo menos doze horas por dia nos primeiros anos. Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho sem sacrificar sábados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá de se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e comodismo. Se quiser um casamento gratificante, terá de investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.

O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para conseguir um resultado diferente da maioria, você tem de ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois, infelizmente, ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá de estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar, enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. A realização de um sonho depende da dedicação.

Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica. Mas toda mágica é ilusão . E ilusão não tira ninguém do lugar onde está. Ilusão é combustível de perdedores.

Roberto ShinyashikiFONTE:https://pensador.uol.com.br/dedicacao/

quarta-feira, 8 de março de 2017

O DIA 8 DE MARÇO É DESDE 1975, COMEMORADO PELAS NAÇÕES UNIDAS COMO DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

O dia da mulher é mais que um dia de comemoração, é dia de revindicação de direitos, visto que, mesmo em um mundo moderno velhas práticas ainda estão em nosso meio. Vivemos em uma sociedade historicamente machista onde a figura feminina fica quase sempre em segundo plano.
A mulher está em todas as grandes conquista da humanidade. Na pré-história foi a mulher com sua observação apurada percebeu que os frutos produziam sementes e estas poderiam germinar e gera novas plantas, esta ação contribui eficientemente para iniciar a primeira grande revolução humana à revolução Agrícola.
Já na passagem de Cristo por este mundo, percebemos a presença feminina nos cuidados afetuosos de sua mãe Maria que fica ao seu lado do nascimento até a sua crucificação, assim como Madalena que em nenhum momento negou Jesus.
No século XIX as mulheres trabalhavam até 16 horas por dia nas indústrias têxteis e tinham o salário três vezes menor que a remuneração de um homem em uma mesma atividade. Hoje estas grandes guerreiras ainda são desvalorizadas em uma sociedade que tem a figura do homem como o individuo superior. A mulher muitas vezes, mesmo em atividades laboral semelhante ou igual as ocupadas pelos homens, ainda tem salários inferiores. 


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Prof. Ednardo Jr .´.

terça-feira, 7 de março de 2017

08 DE MARÇO — DIA INTERNACIONAL DA MULHER

É celebrado em 08 de março o Dia Internacional da Mulher, data que acabou sendo símbolo das conquistas que as mulheres efetivaram no século XX.

Desde meados da década de 1960, convencionou-se comemorar o Dia Internacional da Mulher em 08 de março. Essa data é tida como símbolo de uma série de reivindicações e conquistas de direitos, sobretudo no âmbito trabalhista. Entretanto, a escolha dessa data para tal comemoração frequentemente está associada a equívocos ou a invenções históricas que precisam ser elucidadas.
Conta-se que, em 8 de março de 1857, 129 operárias morreram carbonizadas em um incêndio que ocorrera nas instalações de uma fábrica têxtil na cidade de Nova York. Esse incêndio teria, supostamente, sido intencional. O proprietário da fábrica, como forma de repressão extrema às greves e levantes das operárias, teria trancado suas funcionárias na fábrica e nelas ateado fogo. Essa história, contudo, é falsa e, obviamente, o 8 de março não está ligado a ela.
Entretanto, houve, sim, um incêndio em uma fábrica de tecidos em Nova York, mas ele aconteceu no dia 25 de março de 1911, às 17h da tarde, na Triangle Shirtwaist Company, e vitimou 146 pessoas, sendo 125 mulheres e 21 homens. A maior parte dos mortos era constituída de judeus. As causas desse incêndio foram as péssimas instalações elétricas da fábrica associadas à composição do solo e das repartições da fábrica e, também, à grande quantidade de tecido presente no recinto, o que serviu de acelerador para o fogo. A esse cenário trágico somou-se o agravante de alguns proprietários de fábricas da época, incluindo o da Triangle, usarem como forma de contenção de motins e greves o artifício de trancar os funcionários na hora do expediente. No momento em que a Triangle pegou fogo, as portas estavam trancadas.
Um ano antes dessa tragédia, em 1910, na cidade de Copenhague, ocorreu o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, que foi apoiado pela Internacional Comunista. Nesse evento, a então membro do Partido Comunista Alemão, Clara Zetkin, propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher, sem, entretanto, estipular uma data específica. Essa proposta era fruto tanto do feminismo, que ascendia naquela época, quanto das correntes revolucionárias de Esquerda, como o comunismo e o anarquismo – inclusive, a anarquista lituana Emma Goldman foi um dos nomes mais importantes da época.
O incêndio de 1911 viria a ser sugerido, nos EUA, como dia simbólico das mulheres (tal como sugerido por Clara Zetkin). A maioria dos movimentos reivindicava melhorias nas condições de trabalho nas fábricas e, por conseguinte, a concessão de direitos trabalhistas e eleitorais (entre outros) para as mulheres. Vários protestos e greves já ocorriam na Europa e nos Estados Unidos desde a segunda metade do século XIX. O movimento feminista e as demais associações de mulheres capitalizaram essas manifestações, de modo a enquadrá-las, por vezes, à agenda revolucionária. Foi o que aconteceu em 08 de março de 1917, na Rússia.
Sabemos que a Revolução Russa ocorreu em 1917, ou melhor, completou-se em outubro de 1917. Pois bem, no dia 08 de março desse ano, as mulheres trabalhadoras do setor de tecelagem entraram em greve e reivindicaram a ajuda dos operários do setor de metalurgia. Essa data entrou para a história como um grande feito de mulheres operárias e também como prenúncio da Revolução Bolchevique, como acentuou a pesquisadora Eva Alterman Blay em seu artigo intitulado 8 de março: conquistas e controvérsias:
No século XX, as mulheres trabalhadoras continuaram a se manifestar em várias partes do mundo: Nova Iorque, Berlim, Viena (1911); São Petersburgo (1913). Causas e datas variavam. Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Cristiana, perto de Oslo, contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no Calendário Juliano), trabalhadoras russas do setor de tecelagem entraram em greve e pediram apoio aos metalúrgicos. Para Trotski esta teria sido uma greve espontânea, não organizada, e teria sido o primeiro momento da Revolução de Outubro.” [1]
Após a Segunda Guerra Mundial, o dia 08 de março (em virtude da greve das mulheres russas) começou a tornar-se aos poucos o símbolo principal de homenagens às mulheres. Ao mês de março também foi, a partir de então, associado o evento do incêndio em Nova York, ocorrido no dia 25. A partir dos anos 1960, a data já estava praticamente consolidada, como apontou Eva Blay:
Na década de 60, o 8 de Março foi sendo constantemente escolhido como o dia comemorativo da mulher e se consagrou nas décadas seguintes. Certamente esta escolha não ocorreu em consequência do incêndio na Triangle, embora este fato tenha se somado à sucessão de enormes problemas das trabalhadoras em seus locais de trabalho, na vida sindical e nas perseguições decorrentes de justas reivindicações.” [2]
NOTAS:
[1]: BLAY, Eva Alterman. 8 de março: conquistas e controvérsiasRev. Estud. Fem., Florianópolis , v. 9,n. 2, 2001. pp. 604-605.
[2]: Idem. pp. 605.

Por Me. Cláudio Fernandes

FONTE:http://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-mulher.htm

sexta-feira, 3 de março de 2017

Casa de teatro Dona Zefinha


Cultura local: A contribuição da casa de teatro Dona Zefinha na divulgação da arte e cultura de Itapipoca


Palavras-chave:Cultura local. Manifestações culturais . Artes cênicas


Ednardo Sousa Bezerra Júnior[1]



PROBLEMATIZAÇÃO:

A falta de conhecimento da cultura local, dificulta a formação de identidade coletiva aos indivíduos. Ao priorizar o meio cultural e suas manifestações como forma de conhecimento de uma cultura de grupo familiar e comunitário, o estudo da cultura local visa à compreensão, o significado e a importância das ações humanas, que são consideradas também culturais. Segundo Freire (1994, p.31 e 56), “cultura é tudo o que é criado pelo homem.” E são culturais “...todos os produtos que resultam da atividade do homem.”
Diante disso, acredita-se que o estudo da cultura local não se encontra simplificada aos “hábitos” e “costumes” como algumas vezes é imaginado, mas a cultura que permeia o cotidiano de trabalho, das relações familiares e comunitárias, que se apresenta singular na construção histórica de seu povo/grupo. Mesmo modificados no decorrer do tempo, os traços culturais que permanecem ainda prestam identidade às sucessivas gerações.

METODOLOGIA

O projeto foi realizado com a ajuda dos alunos do ano do Ensino Médio da E.E.F.M Anastácio Alves Braga. O trabalho teve início com uma pesquisa bibliográfica sobre o conceito de cultura, e a importância da mesma na construção da identidade de um determinado povo ou grupo comunitário.
Na busca de mais informações, foi executada uma aula de campo com o objetivo de coletar informações sobre as atividades desenvolvidas na Casa de Teatro Dona Zefinha, fundada  em agosto de 2011, na cidade de Itapipoca. O local trata-se de um mini centro cultural que abriga trabalho artísticos do grupo Dona Zefinha, espaço montado para as produções musicais e cênicas do grupo e de convidados, além de proporcionar atividade de formação estética para moradores do município de Itapipoca.
É um espaço cultural independente, que vem contribuindo com a difusão da produção cênica e culturais, de forma gratuita a população de Itapipoca.

JUSTIFICATIVA

O estudo da cultura local não se encontra simplificada aos “hábitos” e “costumes” como algumas vezes é imaginado, mas a cultura que permeia o cotidiano de trabalho, das relações familiares e comunitárias, que se apresenta singular na construção histórica de seu povo/grupo. Mesmo modificados no decorrer do tempo, os traços culturais que permanecem ainda prestam identidade às gerações futuras.
 As manifestações da cultura não estão somente na exposição, mas no cotidiano das pessoas em família e em comunidade, através das manifestações externas, ou seja, vai além das aparências e das celebrações.
A criticidade individual é extremamente importante na formação de um individuo, mas esse mesmo sentimento crítico que nos faz um ser único, existe a necessidade de associação coletiva para que ocorra a formação moral e intelectual.

A cultura consiste num conjunto global de modos de falar, ser, interagir e representar que, produzidos socialmente, envolvem simbolização e, por sua vez, definem o modo de vida pelo qual a vida social se desenvolve. (VALLE, 1988, p.35).

 Entende-se assim que a cultura de uma sociedade origina modos coletivos de comportamento social e procedimento moral à sua comunidade, de modo que estudar cultura é estudar o “eu” com o social.
Como o Brasil, é um país múltiplo cultural, deve-se vincular essa configuração ao seu processo, a fim de compreendermos a relação entre os diferentes grupos sociais, pois a finalidade da cultura é ser objeto eficiente e de força do conhecimento.

Não existe uma cultura brasileira homogênea, matriz dos nossos comportamentos e dos nossos discursos. Ao contrário: a admissão do seu caráter plural é um passo decisivo para compreendê-la como um “efeito de sentido”, resultado de um processo de múltiplas interações e oposições no tempo e no espaço (BOSI, 1992, p.07).


CONSIDERAÇÕES FINAIS
    
       A presente pesquisa nos fez perceber que ao priorizar o meio cultural e suas manifestações como forma de conhecimento de uma cultura de grupo familiar e comunitário, estaremos compreendendo o significado e a importância das ações humanas, que são consideradas também culturais. 
        Dessa forma, a história local, desperta o ato de criar e de transformar as ações humanas em cultura, podemos utilizar variadas criações culturais do homem em seu meio e dá os seus devidos valores.
No tocante às questões da história local, verificamos que o estudo da cultura se substancia na busca de conhecimentos a partir do próprio contexto do individuo, reconhecendo as manifestações específicas da sociedade local, como resultado de uma tradição construída no cotidiano das relações sociais, produtivas, religiosas e políticas, entre outras, que ali se travam através da memória popular.                                    
Um estudo com este enfoque cultural possibilita a construção de um saber, partindo do meio onde vivemos. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOSI, A. (Org.). Cultura Brasileira. Temas e situações. 2ªEd. São Paulo: Ática, 1992.

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 20. ed. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1994

Histórico Casa de Teatro Dona Zefinha. Disponível em: http://casadeteatrodonazefinha.blogspot.com.br, Acessado em: 03/03/2015





[1] Professor graduado em História pela Universidade Vale do Acaraú (UVA). Especialista em História do Brasil.



quarta-feira, 1 de março de 2017

“CIVISMO SE APRENDE NA ESCOLA”



Um dia por semana nosso alunos se reúne na quadra da escola para o hasteamento da Bandeira Nacional e entoar o Hino Brasileiro afim de demostra a importaria dos símbolos de nossa pátria  

O sentimento de patriotismo é relevante, diria até que é imprescindível. Pois, esse deve ser o primeiro passo para motivar nosso povo a querer lutar por essa nação, a fazer com que as pessoas descruzem os braços e arregassem as mangas para construir um país melhor.

Civismo não se restringe apenas ao amor à pátria, é claro que esse é o mais importante, mais um ato cívico, se considera também o respeito pelo próximo, respeito no trânsito, respeito pelas leis de seu país, entre diversos outros. É saber viver bem em sociedade.





BLOCO CARNAVALESCO FUAMPAS

HISTÓRICO
BLOCO CARNAVALESCO FUAMPAS


O bloco Fuampas surgiu de um pequeno grupo de homens que todos os anos se vestiam de mulher para brincar o carnaval no tradicional bloco do sujo da fazendinha.
Ao passar do anos, o número de indivíduos fantasiados de mulher aumentou, daí deve-se a ideia de fundar um bloco onde o avesso seria permitido, ou seja, os homens vestidos de mulher e as mulheres vestidos de homem.
Então ano de 1998 foi organizado o primeiro desfile. Inicialmente teve com idealizador o então vereador Alex, hoje secretario de esporte, o musico Orlangelo Martins integrante da conceituada banda dona Zefinha e o Professor Ednardo Júnior.
As Fuampas caracterizar-se por sua grande diversidade de gêneros e etnias visto que não existe no Brasil festa mais popular que o carnaval.
Como passar dos anos, o numero de foliões só vem aumentando, trazendo alegria e contentamento a todos que participam desta agremiação que tem uma proposta popular sem fins lucrativos, onde é incentivada a participação da família itapipoquence com respeito integridade e amor.
Segundo a Secretaria de cultura, estimou que no ano de 2016 o bloco desfilou com aproximadamente  5.000(cinco mil) foliões.
Portanto é com esta euforia que hoje o bloco Fuampas em seus 19(dezenove) anos de existência, tem o reconhecimento de todos que  participam desta festa popular, onde cada um tem o direito de por um dia mostrar seu lado autentico e criativo e colocar em prática sua própria imaginação.





SOLIDARIEDADE NA MAÇONARIA

  SOLIDARIEDADE NA MAÇONARIA Ednardo Sousa Bezerra Júnior.´. “É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao n...